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Seguidores

29.12.11

PASSAGEM DE ANO

Nesta ocasião especial, em que importa realçar a comprovada capacidade de aceitar e vencer desafios, por mais exigentes que sejam, aproveito desde já para formular, aos  seguidores e a todos que me visitam, os mais sinceros votos de um ANO NOVO pleno de realizações.
Que este cenário "piro musical" seja foco de união.
Para todos o meu Bem Hajam

20.12.11

Saudações do Pai Natal

Saudações do Pai Natal

Um aperto de mão, do Pai Natal não necessita de embalagem. É a verdadeira alegria que sinto e não consigo descrever, só nasce no verdadeiro encontro com alguém.
Que sejamos um presente um para o outro, sem fitas sejamos aqueles presentes iluminados, que gostaríamos de receber com carinho.
O melhor que podemos dar vem de nós.
São costumes diferentes de povos diferentes que seguem religiões diferentes em países e continentes diferentes. No entanto, todos, seja onde for, estão unidos no amor que sentem pelas suas famílias, fazendo da Humanidade uma comunidade de irmãos que vivem à volta dum lago comum, o mar.

Para os que estão excluídos este Natal, seja qual for a razão, vai sorrir para eles, nem que seja só uma vez por ano. Alguns chamam isso hipocrisia… Mas uma vez é melhor do que nunca.

Para todos os meus seguidores e leitores, um Natal muito feliz na companhia de quem vos providencie bem-estar. Regressemos a nossa fé infantil. Talvez o melhor enfeite de Natal seja um grande sorriso, uma saudação.
 
Este Pai Natal, disse-me que tem uma prenda muito especial para si... Um abraço, um beijo meu!

Feliz Natal.

13.12.11

FADO OBRIGADO ! Património imaterial.

             FADO OBRIGADO !

             Património imaterial 
       O fado, a canção nacional que veio do povo, foi premiado pela UNESCO que o considerou património imaterial. Estão todos de parabéns; quem preparou a candidatura e todos os demais intervenientes, que contribuíram para que o fado fosse premiado e reconhecido como elemento cultural, Os portugueses em geral gostam de fado.
A voz do cantor e o trinar das guitarras são o fado. Ou constituem o fado. Cantam-se os problemas da vida, as coisas boas e as coisas piores. Canta-se o amor, os seus aspectos positivos e os seus aspectos negativos. Uma mulher que chora uma mulher que ri uma criança em dificuldades, um velho que morreu a natureza que floresce um toiro que investiu num cavalo a noite, canta-se quase tudo. É um trabalho exigente, conjugar a voz do artista com o som das guitarras e aquilo que se canta. É uma forma de expressão musical para apreciadores que gostem do silêncio. Não é em princípio atraída para grandes espaços. Tem o seu local próprio. O artista apresenta-se em palco bem vestido, um lenço ao pescoço, às vezes, as guitarras iniciam os primeiros acordes, o fadista/actor espera o tempo de entrada da sua voz, olha o público, acompanha a música com os ombros, ou não e depois inicia o seu trabalho de cantor. No final, o aplauso. O fado como expressão musical passou as fronteiras e foi cantado em espaços onde consagrados artistas actuaram. Sempre bem sucedido nos seus desempenhos. O fado exige postura de quem o está a ouvir. Que sabem disso. E correspondem ao pedido do fado. E surge um bloco granítico que defende a melodia. E o fado segue o seu caminho. Ou o seu destino. Porque o fado é sorte ou azar, o fado é dor e sofrimento e canta esse sentimento tão português que é a saudade.
 Aprender a cantar o fado é obter uma licenciatura na Universidade, disse um artista em tempos. Não me parece descabida a comparação. Tem que se lhe dar dedicação exclusiva, ou quase. Temos de gostar dele, quer para cantá-lo quer para ouvi-lo. Toca na alma dos que gostam. Fá-los pensar. É uma forma de expressão musical cantada na língua portuguesa e que curiosamente os estrangeiros apreciam. E aplaudem. Percebem-lhe o sentido, talvez, ou o sentir ou o sentimento ou a mensagem ou talvez o admirem por nunca terem visto nada igual, o cantor, as guitarras e o palco. E silêncio na noite, os xailes negros, Hermínia Silva e o seu ”anda Pacheco”, Ti Alfredo Marceneiro com a sua “Casa da Mariquinhas”,Vicente da Câmara com “A menina das Tranças Pretas”e entre outros grandes intérpretes a grande fadista Amália Rodrigues que encheu “O Olímpia”em Paris, com o seu fado “É uma casa Portuguesa, com certeza” entre outros. No passado, as vozes da Severa, Maria Alice, Berta Cardoso e… no presente Camané, Carlos do Carmo e os Câmaras, descendentes da aristocracia de tendência monárquica. São os músicos como Fontes Rocha, Joel Pina e… o maior de todos, na opinião de muitos e seguramente dos mais antigos, o celebérrimo Armandinho. Muitas pessoas que deram tudo ao fado não estão aqui mencionadas, mas os amantes do fado sabem quem é. E todos eles, desde os estudiosos, letristas, cantores, músicos e por aí fora, têm direito a um pequeno reconhecimento do grande contributo dado para o engrandecimento do fado, que agora foi reconhecido, pela UNESCO.
Acho que se deve esse agradecimento ao fado, por ter levado tão longe o nome de Portugal.
Fado, obrigado.

1.12.11

V Festival de Órgão

Agora uma proposta diferente: ouvir concertos de órgão nas noites de Outono.
 V Festival de Órgão – Faro 2011 foi organizado pela Associação Cultural Música XXI, em parceria com o Município de Faro e a Direção Regional da Cultura do Algarve. Dada a qualidade das edições anteriores, foi reconhecido este ano o Interesse Cultural da iniciativa pelo Secretário de Estado da Cultura.
 Transmissão em directo.
O Festival de Órgão de Faro veio, uma vez mais, colocar em destaque o valioso e singular património organístico da cidade.
 Espero que a próxima programação venha de novo dar o merecido brilho aos órgãos da cidade de Faro e traga momentos de beleza a todos aqueles que  acompanharam e ouviram.

25.11.11

Sementes que jogam, jogos Tradicionais

Ourí, um jogo Mancala- Cabo Verde
Os jogos são praticados sobre superfícies preparadas no chão ou em tabuleiros de madeira, cerâmica,bronze ou mesmo em ouro de acordo, com a sua finalidade e o país.
Geralmente as peças usadas são sementes verdes acinzentadas dos arbustos caesalpina bonduc e caesalpina major (conhecidos em Cabo verde por Ourinzeira ou Silvão de Oril) ou outros materiais, como por exemplo, conchas, bola de marfim feijões, avelãs e grãos de café, normalmente em perfeita harmonia com a natureza, o valor do tabuleiro e as condições locais.
     Tabuleiro tradicional de Ouri
Greve geral: Portugal pára contra austeridade, estes meus amigos aproveitam para jogar nesta tarde de Outono ensolarada.
Aqui não a sorte  envolvida,  mas exclusivamente raciocínio lógico.
No Ourí, em todas as suas versões são movidas diversas peças de cada vez, modificando constantemente a configuração do tabuleiro.
Peça fundamental para o crescimento humano, o jogo tradicional.
O Ourí visa despertar o interesse e mobilizar a actividade do aluno na Matemática. Este jogo, alia raciocínio, estratégia e reflexão, com desafio e competição de uma forma lúdica.  A  sua prática contribui para o desenvolvimento da capacidade de formalização de estratégias, memorização e para o desenvolvimento pessoal e social.
     Movimentos
Um galo muito especial: Tem sério problema no relógio biológico, porque canta a qualquer hora do dia ou da noite, só cala o bico quando se joga no momento certo e torna-se, por isso mesmo, precioso auxiliar do proprietário.
Se o canto do galo é uma paixão, o jogo da-lhes igual prazer.
Este galo assiste sempre atento à jogada que o Sr. António faz, quando se senta  na cadeira do quintal, a ponto de este dizer com frequência «Não sei o que dá no galo que quando estou a jogar nunca canta». Põe-se depois no poleiro, horas a fio, com o olho esquerdo muito aberto virado para o jogo, tentando a custo decifrar as jogadas.

11.11.11

11.11.11 Hoje o meu pai completa 85 aninhos. De si tudo me faz falta. Menos a saudade. Essa não me faz falta nenhuma.

A natureza faz coisas assim! O homem também as faz quando é perfeito.

Estou muito feliz! Hoje o meu pai completa 85 aninhos. A foto não é das melhores… mas é a que tenho mais recente tirado (Cânon) com o meu “Velhote”. Quero partilhar convosco esta minha alegria! Por isso aventurei-me a publica-la mesmo assim.
Pai sei que gosta de poesia. Esta é para si, com muitos beijinhos.


Ter um Pai! É ter na vida
Uma luz por entre escolhos;
É ter dois olhos no mundo
Que vêem pelos nossos olhos!

Ter um Pai! Um coração
Que apenas amor encerra,
É ver Deus, no mundo vil,
É ter os céus cá na terra!

Ter um Pai! Nunca se perde
Aquela santa afeição,
Sempre a mesma, quer o filho
Seja um santo ou um ladrão;

Talvez maior, sendo infame
O filho que é desprezado
Pelo mundo; pois um Pai
Perdoa ao mais desgraçado!

Ter um Pai! Um santo orgulho
Pró coração que lhe quer
Um orgulho que não cabe
Num coração de mulher!

Embora ele seja imenso
Vogando pelo ideal,
O coração que me deste
Ó Pai bondoso é leal!

Ter um Pai! Doce poema
Dum sonho bendito e santo
Nestas letras pequeninas,
Astros dum céu todo encanto!

Ter um Pai! Os orfãozinhos
Não conhecem este amor!
Por mo fazer conhecer,
Bendito seja o Senhor!
FLORBELA ESPANCA

De si tudo me faz falta. Os abraços e as conversas cúmplices. Os olhares e o riso. A horta biológica. Os almoços serenos, mas demorados e o brinde com tinto morangueiro. O ficarmos na sala a comentar cada notícia que passa, o seu adormecer debruçado na toalha de algodão, o acordar preguiçoso com o canto do galo, o pão fresco logo pela manhã e o sabor do café. De si tudo me faz falta. Menos a saudade. Essa não me faz falta nenhuma.


1.11.11

SINAIS DE UMA RIBEIRA QUE FICOU PARA TRAZ

Chuva são gotas de água que caem no solo e deixam apenas marcas. Marcada fica a terra seca quando choram as nuvens. A água procura sempre o mesmo curso. O homem estraga a chuva constrói.
A alguns anos a traz, existia aqui uma ribeira, agora passa uma via rodoviária, foi errado construí-la, os condutores desafiam a força da natureza pondo em perigo a sua vida e a dos outros, pode tornar-se uma estrada sem fim, consequências da ignorância.
O sol tirou umas férias. A rua parece pedir socorro, afoga-se em tanta água.
As crianças não correm na rua, os cachorros não cheiram os postes e os passarinhos não entram pela janela para procurar comida.
A chuva existe para matar a sede do solo, alimentar a vida e renovar o sangue da natureza. Patéticos... Comparam a chuva com tristezas e trovões com as suas ansiedades, o Sol é tão lindo quanto às nuvens que o cobre, a lua é tão linda quanto os trovões que atiçam o medo nas pessoas, chuva é o bom tempo, é só um dia cinzento.
Profundo e subtil pensar, sentir a chuva... Penso também como os ares ficam leves depois da chuva. São bênçãos disfarçadas.
Quando chove, ficam as marcas no chão, as marcas da chapinhada dos pés de uma criancinha. Lá fora a chuva cai e com ela o ar da saudade que sinto quando chove.
Hoje acordei cedo, contemplei mais uma vez a natureza. A chuva fina chegava de mansinho.
O encanto e o aroma matinal traziam um ar de reflexão. Enquanto isso, o meio ambiente pedia socorro. Era o homem construindo e destruindo a sua casa. Poluição, fome e desperdício deixam o mundo frágil e degradado.
Dias mais quentes aquecem o “planeta água”. Tenha um instante com a paz e a harmonia.
Reflicta e preserve para uma consciência colectiva.
Ainda há tempo, cuide bem da natureza.
Você diz que ama a chuva, mas abre o seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama.
William Shakespeare
Até que... Numa hora...! A chuva cessou o sol novamente brilhou e as águas escoaram.

13.10.11

CORES DO OUTONO

Os dias tornam-se mais curtos e as noites mais frescas. Este Ano, as temperaturas estão muito acima do normal. Pigmentos ocultos de amarelos, vermelhos e outros matizes. Espectáculo de cor, a estação do descanso, as árvores exibem ramos nus que deveriam estar salpicados de alguma chuva.
Esta é uma das maravilhas naturais do mundo, com um pôr-do-sol imperdoável sobre o barrocal Algarvio.
Existem vários locais a partir dos quais podemos optar por desfrutar das sombras de vermelho que iluminam o céu ao pôr-do-sol. E não há nada como passear num bicicleta ao longo do barrocal à medida que o sol se põe.
O sol afunda-se lentamente por trás das árvores.
O pôr-do-sol está lá para ser apreciado.
Nem precisa de ir de férias para desfrutar de um pôr-do-sol. Ao final da tarde, seja na praia, no cimo de uma montanha, na estrada ou da varanda de sua casa conseguirá apreciar o sol a pôr-se, as cores em tons alaranjados a desenharem-se no céu... Mas se planeia tirar uns dias de descanso neste Outono, há alguns pores-do-sol que sobem à categoria de melhores do mundo. É mesmo imperdoável.
Estas musas do mundo animal sempre inspiraram no homem os melhores contos de fadas de que há memória. A leveza com que pairam na nossa frente e a delicadeza com que poisam em flores e pequenos galhos, traduz a materialização de um sonho antigo e, em certo sentido, a encarnação da pureza e inocência naturais.
Às libelinhas… Vejo-as como pequenos seres de luz, embora compreenda que o seu papel neste nosso planeta azul está muito longe desta visão romântica.
(1)Todos os anos milhares de milhões de borboleta, libelinhas, mariposas e outros insectos migram através dos continentes. Conseguem voar a 5 metros por segundo.
Uma libélula possui reservas de gordura em torno de 300 miligramas, que lhe permite voar cerca de 8.3 horas, o que daria cerca de 150 km. As libélulas optam contudo por não gastarem demasiado, voam durante períodos curtos e mantêm sempre alguma gordura no corpo. Mesmo assim, um avanço desta ordem significa que estes animais fazem cerca de 700 km durante os dois meses que dura a estação migratória nestas libélulas.
(1) Artigo de Martin Wikelski e colegas na revista Biology Letters.
(1) Os insectos ganharam os ares muito provavelmente há mais de 400 milhões de anos, muito antes das aves. Confrontados com um problema semelhante, as aves e os insectos migradores evoluiram de forma independente para uma solução muito parecida. Há, no entanto, uma diferença entre aves e libélulas migradoras. Os insectos que regressam na Primavera seguinte não são os que partiram no Outono, mas sim uma nova geração.
STEVE JOBS. Apagou-se a magia. Sem ele, a corrente já não vai ser a mesma. Muito do seu tempo que passou longe da família foi passado a melhorar as nossas vidas, de pormenor em pormenor, com um perfeccionismo escusado. Obrigado.


25.9.11

ROTA DAS NASCENTES


Um pouco de história acerca do uso da água no Algarve...
Até ao fim da primeira metade do século xx:
A Água elixir da Vida.
Através das ribeiras a mais longínqua gota de água chega ao mar numa questão de horas.
As folhas do nenúfar não ficam todo o dia na mesma posição, elas seguem os raios solares. À noite a flor fecha o seu rebento e mergulha na água quente.
O nenúfar floresce durante 3 meses e faz do lago a sua casa.
Um desabrochar de rara beleza que nos transporta ao sonho.
É um regalo para os sentidos repousar nas suas fotos, pela serenidade, pela harmonia, fruto de uma grande sensibilidade e rigor.
       Picota
Nascentes e fontes de água cristalinas durante séculos moveram moinhos e azenhas ao longo do seu curso, e serviram para abastecer a população local.
« Azenha















   


Levada »
         Nora
Para ter uma  ideia, sabe quanto é que você desperdiça com aquele pinga-pinga da torneira la de casa?
 A pingar lentamente:400L/mês
 A pingar rapidamente: 1000L/mês
 Pingando em contínuo: 6500L/mês
        Santuário selvagem
"A água nunca discute com os seus obstáculos, mas contorna-os."
Cabe-nos incentivar, e motivar os outros, para as questões ecológicas. (L.M)
Poupe hoje para ter amanhã
Todos aprendemos que as características da água são três:
Inodora insípida incolor.
Agora são quatro:
Inodora insípida incolor e insuficiente
A água que se infiltra nos aquíferos do Barrocal demora dezenas de anos para cumprir o mesmo destino. Como parte da água dos aquíferos encontra saída "mais fácil" no curso de algumas ribeiras estas não secam durante o verão.
       Cesteiro.
Notas para uma visita guiada
José Paulo Monteiro (Universidade do Algarve)
A Sª. Maria faz deliciosos gelados, à base de produtos naturais.
A visita a estas nascentes, constitui o percurso escolhido para discutir no terreno a hidrogeologia do sistema aquífero de Querença Silves.
Mais fotografias em:

https://picasaweb.google.com/107904543083962449853


21.8.11

DIA MUNDIAL DA FOTOGRAFIA. A minha escolha.

Perdeu os pais era muito bebé. Tinha fome, mas não tinha penas. Não voava. Caiu do ninho do beiral do telhado. Os outros dois irmãos apareceram mortos no jardim. “Era um molhinho cinzento pousado no chão, que parecia respirar, ali mesmo junto a uma roseira”. “coloquei o animal entre os dedos, pus-lo na palma de uma das mãos, acalmei-lhe o coração com a outra, juntei a cabeça do pardal aos meus lábios para aquece-lo e fui para casa alimenta-lo”. Ele chorava, mexeu comigo. Imitei o som dos seus pais. Dei-lhe comida no bico, coloquei numa caixa sem tampa para tomar toda a liberdade e para morar. ... Sei que vai usa-la em breve. Sem grandes hipóteses de sobrevivência acabei por o adotar, Passeei com ele no ombro. As penas nasceram. De novo sinto que alguém vai partir... E mesmo consciente de que precisamos ser livres, só me resta ser plateia triste nesse dia. Começa a dar os primeiros rasantes e eu acredito que o ensinei a voar...
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
Quando estes animais ficam órfãos, especialmente os animais silvestres, a intervenção humana pode ser necessária como única forma de manter a vida do animal. Os filhotes de animais silvestres vão-se adequando graduadamente a temperatura ambiente, e o processo de digestão e a produção de anticorpos pode ficar fatalmente comprometida se a temperatura corpórea não for mantida de acordo com o normal para a espécie.
Aqui está ele nos ombros da modelo Miriame. Quando o solta, anda de ombro em ombro a pedir comida. Basta pôr a língua de fora com alguma comida mastigada e ele vai lá e depenica tudo, sempre com cuidado para não nos aleijar. Pegar nele é complicado, não deixa, mas ele interage imenso connosco. Entre todos os pássaros, os mais irrequietos, os mais glutões, os mais atrevidos.
Penso que apesar de salvarmos a frágil vida destas doces criaturas, corremos o risco por ficarem muito mansas, caírem nas mãos de pessoas desalmadas que poderão prende-los ou mata-los.
A sua liberdade está acima de tudo.
Quem não fica admirando e com perplexidade na constatação do amor entre os humanos e todos os tipos de animais. A clareza destas fotografias, que são o meu apanágio, dá a conhecer que o amor é versátil para quem tem um coração do tamanho da nossa galáxia. Recebe a minha admiração, o meu carinho e o respeito de quem está convicto que gostar não é privilégio de quem está ao nosso lado. Mas que outros modos e outros caminhos nos permitem admirar alguém que mesmo de longe, ficamos rendidos a humanidade, solidariedade, sensibilidade da pessoa que demonstra ser versátil até no sentimento. A compaixão, a qual não permite que fiquemos indiferentes em relação aos outros. Relações de amizade, é entendido universalmente como a alienação do bem estar pessoal em favor do bem estar  alheio. Por estes momentos sublimes aqui vai um beijinho de carinho e amizade pura.
 Os dois são livres, mas querem estar juntos”.
 Deste longo processo de aprendizagem do homem com a natureza, fica a certeza de que só somos realmente livres quando somos nós a fazer as nossas escolhas, a decidir as nossas liberdades. Com a definição de liberdade, fecho a página, cuja resposta nos é dada ao longo desta conseguida narrativa: “Há lá maior liberdade no Mundo?”.
A pensar em quem quiser ter uma opinião sobre esta história verídica, proponho avaliação individual do trabalho apresentado.

7.8.11

SALVEMOS O MELRO 2011

O sol brilha, brilha todo celestial e a chuva quando cai molha os pássaros.
Se um pássaro entrar pela tua janela, fui eu que mandei beijar a flor mais bela. Negro mas com cor....  Melro-preto, Turdus merula
O melro-preto é das espécies mais reconhecidas, tornando-se notória a presença desta ave em zonas verdes das principais localidades do nosso território. Sendo contudo em Portugal ilegal a sua detenção.
SALVEMOS O MELRO 2011
 O actual governo decretou a extinção dos melros em Portugal a partir do mês de Novembro de 2011.Devemos responsabilizar desde já os autores deste diploma para os acidentes de caça que irão acontecer. Em 2004 conseguiu-se impedir a caça ao melro, desta vez e de acordo com a notícia a Lei terá já sido promulgada.
Recordo que já poucas aves restam junto das nossas aldeias e o melro vive junto do homem, perto das suas casas e nas suas hortas, onde até é proibido caçar. Com a aplicação desta lei nada vai restar e não mais os ouviremos chilrear, nas manhãs as aves que nos encantam. 
Volto a protestar: salvemos o Melro!
COMO PARTICIPAR? ASSINANDO A PETIÇÃO!
E APOIANDO ESTA LUTA QUE É DE TODOS
               http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N10013